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Há um certo tempo deixei para trás tudo aquilo que me magoava.
Tudo aquilo que não somava e muito menos ajudava a ir em frente.
Há um certo tempo atrás resolvi levar a vida do meu jeito.
No meu tempo.
Do meu modo.
Claro que assumi as consequências.
E assumir o que se é de verdade e falar o que se pensa, pesa demais.
É preciso ter jogo de cintura, ser muitas vezes flexível, mas jamais abandonar seus princípios.
Principalmente aqueles que te fizeram mudar.
Não posso perder mais um minuto sequer com o que não interessa.
Antes não acreditava em longo prazo.
Só pensava no imediatismo do agora.
Mudar me mostrou que os planos tem que ser para mais adiante.
Pelo menos para ser menos dolorosos e mais confortáveis.
Talvez aquilo que tanto quero não dê agora.
Mas eu sei que dará. Lá na frente.
E agora trabalho por isso.
Pelos sonhos, pelos planos, pelas prioridades que estabeleci que valiam a pena.
Pelo menos pelo que eu sou.
A recomendação aqui é pessoal.
Simples e sensata.
Precisei de um ano para compreender que a vida é agora.
Mas que a vida pode ser depois também.
Que ainda há tanto para vir e acontecer.
E que quando fazemos a nossa parte, de todo nosso coração, a vida se encarrega do resto.
Jamais conseguiria voltar ao que era antes.
Antes de tanta mudança.
Mas se fosse preciso voltar aos padrões antigos certamente era minha mente que não conseguiria mais se contrair.
Acho que depois que nossas idéias se expandem, jamais poderá voltar ao normal.
Então é isso.
Leve o tempo que for. Mas mude.
Mude por você.
E aí sim verás que o mundo mudará para tudo que desejar.