terça-feira, 22 de novembro de 2011

O AMOR VEIO.


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Ouvimos dizer or aí que o amor sempre chega.
O que mais me perguntava era aonde ele chegaria.
Faria um esforço e iria buscá-lo.
Mas não era esse tipo de dedicação, nem de espera.
Ele viria sozinho, por conta própria, arcando com todos os custos.
Bateria na porta da minha vida e entraria.
Sem pedir licença e sem horário.
E pra minha descrença, foi desse jeitinho que tudo aconteceu.
Chegou numa terça-feira nublada.
Sem graça e sem sal.
Chegou numa rodopiada da dança.
Em uma risada trocada.
Naquela piadinha boba.
O amor chegou sorrateiro sem fazer barulho, mas me deixava dormir.
Me deixava sonhar, me permitir.
O amor veio em forma de cuidados, de paz, de muito aconchego.
Veio devagarzinho mostrando que era possível ser feliz de outra forma.
De um jeito que jamais poderia sonhar.
O amor tem nome e sobrenome, e pensa em mim o dia todo.
O amor só falta esticar o tapete vermelho pra eu passar.
Só falta ir buscar as nuvens no céu pra eu brincar.
E contar às gotinhas que tem no mar.
Porque no resto o amor de tudo faz.
Faz mais que pode, mais que é possível, e às vezes até o que penso ser impossível.
Sei lá se sou merecedora disso tudo.
Se estava preparada pra ser amada dessa forma.
Sei lá se um dia vou acordar no meu quarto e perceber que não passava de sonho.
Mas quer saber?
Quer saber o tanto que amo esse Amor?
É o tanto que me fez mudar. O tanto que me já fez crescer.
O tanto que me não me faz mais pensar em “eu”.
Esse amor que chegou hoje só me fazer pensar em “nós”.