quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

UM CERTO TEMPO


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Há um certo tempo deixei para trás tudo aquilo que me magoava.
Tudo aquilo que não somava e muito menos ajudava a ir em frente.
Há um certo tempo atrás resolvi levar a vida do meu jeito. 
No meu tempo.
Do meu modo.
Claro que assumi as consequências.
E assumir o que se é de verdade e falar o que se pensa, pesa demais.
É preciso ter jogo de cintura, ser muitas vezes flexível, mas jamais abandonar seus princípios.
Principalmente aqueles que te fizeram mudar.
Não posso perder mais um minuto sequer com o que não interessa.
Antes não acreditava em longo prazo.
Só pensava no imediatismo do agora.
Mudar me mostrou que os planos tem que ser para mais adiante.
Pelo menos para ser menos dolorosos e mais confortáveis.
Talvez aquilo que tanto quero não dê agora.
Mas eu sei que dará. Lá na frente.
E agora trabalho por isso.
Pelos sonhos, pelos planos, pelas prioridades que estabeleci que valiam a pena.
Pelo menos pelo que eu sou.
A recomendação aqui é pessoal.
Simples e sensata.
Precisei de um ano para compreender que a vida é agora.
Mas que a vida pode ser depois também.
Que ainda há tanto para vir e acontecer.
E que quando fazemos a nossa parte, de todo nosso coração, a vida se encarrega do resto.
Jamais conseguiria voltar ao que era antes.
Antes de tanta mudança.
Mas se fosse preciso voltar aos padrões antigos certamente era minha mente que não conseguiria mais se contrair.
Acho que depois que nossas idéias se expandem, jamais poderá voltar ao normal.
Então é isso.
Leve o tempo que for. Mas mude.
Mude por você. 
E aí sim verás que o mundo mudará para tudo que desejar.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

LÁ VEM EU


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Lá vem eu.
Com mais uma promessa que vou escrever mais e falar menos.
Lá vem eu.
Tentando corrigir minha postura e tudo que coloco no prato.
Lá vem eu.
Resistindo ao chocolate saltando da vitrine aos meus olhos, quase gritando meu nome e dizendo que me quer.
Lá vem eu.
Parando de roer as unhas e olhando de cinco em cinco minutos sonhando que já cresceram.
Sinceramente já nem ponho muita fé nessas coisas.
Nessas promessas quase que inutéis pra mim mesma.
Não que eu seja descrente que tudo é possível mudar.
Nada disso.
Sou descrente dessa coisa que pra viver melhor tem que fazer tudo certinho.
Tem que ser exemplo.
Tem que estar com o cabelo sempre arrumado.
Pois eu não sou assim.
Quero continuar aqui.
Acordando todos os dias assustada com a imagem que o espelho reflete.
Que o cabelo nunca fica do jeito que eu desejo.
Quero continuar a usar minha velha e boa blusa de moleton.
E sabe do que mais?
Não há nada melhor e mais simples do que isso: se aceitar do que jeito que é.
Eu bem sei que tenho um zilhão de defeitos.
Que falo mais que minha boca pode suportar.
Que sou dotada de grandes oscilações de humor ao longo do dia.
E que sou chata nas minhas coisas.
Enjuada em muitas outras.
Crítica e debochada.
Mas que no fundo.
Bem lá onde quase não vejo, sou feliz.
Sou satistefeita e grata pela vida que tenho.
E tenho o privilegio de dizer o que poucos podem:
Pra 2012 só quero continuar a ser feliz!!!