quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

... DESEJO SIMPLES.

                                 
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QUE 2011 SEJA INESQUECÍVEL COM SABOR DE QUERO MAIS.
E QUE A PALAVRA DE ORDEM SEJA: ENCANTADO.
QUE TUDO SEJA ENCANTADO, DOCE E SUBLIME.
DESEJO AINDA MAIS: UM ANO CHEIO DE NOVIDADES BOAS.
PARA VOCÊ, PARA ELES, PARA MIM.... PARA NÓS!!!!!!
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QUERO CHEGAR DIA 31/12/2011 COM MUITA HISTÓRIA BOA PRA CONTAR!

AMÉM!!!!!!!!!
BEIJOCAS .

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

.... DOS MEUS PEDIDOS DE NATAL.


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Querido Papai Noel,
Sei que já estou grandinha para te enviar uma cartinha com desenhos, mas olha mesmo grandinha gosto de pensar que o Senhor tá por aí.
Hoje mesmo Papai Noel, estava com meus sobrinhos vendo tv e falamos no Senhor!
Eles acham que o Senhor chega em dois dias. Eu também.
Sei que o Senhor chega, de mansinho entra pela casa, e para falar verdade sei que o Senhor se faz em muitos nessa data.
O que muita gente ainda não sabe Papai Noel é quem é o Senhor. Mas eu sei.
E aqui escrevendo essa cartinha, diferente dos meus sobrinhos que tentaram desenhar eu queria mesmo era te pedir umas coisinhas.
Alias várias coisinhas pequenas, mas que serão importantes para o ano novo.
Sabe Papai Noel, esse ano foi bom. Foi longo. E foi surpreendente. Tanto pro lado positivo, quanto pro negativo.
Mas o Senhor já me conhece, sabe que eu não sou de ficar lamentando. Então o que gostaria mesmo é o seguinte:
Se possível fazer de 2011 ainda mais encantador.
Me deixar longe daquelas pessoas que não somam. Pelo contrário, só chegam perto para subtrair.
E se não for abusar Papai Noel, que o Senhor me ensine a dizer não, quantas vezes for necessário.
Quando eu tiver que tomar uma decisão, que seja de cabeça fria.
Que a calma tome conta de mim Papai Noel, e sobretudo que eu fique neutra, quando não souber o que fazer.
Que se eu tiver que conhecer alguém novo, que o Senhor me faça lúcida, não me entregando de cara a nenhum novo relacionamento.
E que se possível, e isso eu gostaria muito. Não quero ter mais noticias de coisas do passado.
Quero enterrá-lo em um jardim bem bonito na noite de Natal, para que fique lá, e se por acaso eu voltar a lembrar, que eu lembre só da beleza do jardim.
O Senhor Papai Noel é bem aterefado nessa época do ano. Eu sei.
Mas se o senhor trazer essas sementinhas todas, eu prometo plantar, regar e cuidar durante todo o próximo ano.
É porque eu não sei direito o que vem ali na frente depois da esquina. Mas Papai Noel que as minhas escolhas sejam construtivas.
As vezes Papai Noel,  esqueço-me de agradecer tanta coisa boa que o Senhor trás durante o ano.
E se por um minuto esqueci de Ti. Perdoa-me. Perdoa-me minhas fraquezas e meus gestos impensados.
Sei que posso ter magoado pessoas este ano que passou. Porque sei que algumas me magoaram.
Então Papai Noel, livra-nos disso. Já passou. E estou arrependida de tudo.
Por fim, e já sei que pedi muita coisa, que só fique na minha vida aquelas pessoas que verdadeiramente me amam e se importam comigo.
E que se tiver jeito e como, que eu as ame ainda mais. E que possa demonstrar isso durante todo ano de 2011.
E que Senhor chegue dia 25, mas fique conosco para sempre.
Beeeijocas,
Desejo que esses pedidos possam ser um pouco dos seus pedidos também.
Obrigada pelo carinho em 2010. Que venha 2011.
doisdedodeprosa.blogspot.com

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

.... MENOR ME SINTO


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Fico às vezes pensando em pessoas que nem imaginam que eu lembro delas.
Eu gostaria de saber se o inverso também acontece.
Queria saber quem ainda pensa em mim.
Que se deita na cama antes de dormi e vem minha imagem na lembrança e se pergunta: como ela está?
Me pergunto se sou importante pra alguém e nem sei.
Será que tem por aí alguém que gosta de mim e eu não não tenho notícias?
Eu gostaria muito de saber quem eu fiz chorar.
Quem me achou complicada demais em meus sentimentos.
Quem nunca leu minhas cartas de amor.
Fico imaginando a vida de algumas pessoas que eu não quero e não posso mais conviver.
Será que já me tornei um ser insignificante?
Será que é mesmo tão fácil substituir alguém?
As vezes penso em tanta coisa, em tantas vidas e esqueço da minha.
De repente quando vem o estralo essas vidas que eu tanto pensei nunca se importam comigo.
Até quando vou doar meus preciosos pensamentos a quem não vê como uma mulher de fato?
A quem atropela tudo que sou por me achar intensa demais.
Intensidade assusta. 
Para o próximo ano, talvez ser ainda mais intensa. Porém menos falante.
Guardar esses tantos pensamentos que me povoam, essas tantas lembranças que não querem irem embora, comigo.
Ser egoísta.
Egoísta em doar sentimentos que não são bem recebidos pelos outros.
Ver quem de fato sempre esteve por aqui. Quem sempre estará.
Talvez eu esteja decepcionada. Mas decepção vem ligado ao fato de criarmos expectativas demais.
Expectativa.
Como será viver livremente sem nenhuma delas.
Não acredito em ninguém que não crie em algum momento.
Alguém tão superior que não se deixe levar por essa inconsciência de segundos.
As vezes nem querermos esperar nada e lutamos bravamente por isso, quanto mais lutamos mais forte se torna essa briga em nossa cabeça. Quando vê estamos cansados.
Como estou agora.
Querer desejar coisas só pra minha vida é criar expectativa demais?
Não querer nada específico, apenas querer.
Olha, a verdade é muita clara, quando mais cresço, menor me sinto.

domingo, 19 de dezembro de 2010

...DOS ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS (Parte 2)


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Desde que se entendia por gente, ela se encantava pelas luzes daquela cidade.
Convenhamos, são lindas olhadas de longe.
Ela passava dentro do carro no banco de trás, quase com a cabeça encostada no vidro.
Ficava olhando as luzes vindas principalmente dos prédios.
E daquelas janelas reluzentes, imaginava como era a vida de cada pessoa.
Seus medos, suas aflições, seus desejos, amores e disabores.
Seguia deslumbrada com aquilo. Com tantas vidas diferentes ali na sua frente.
Com tanta coisa nova que poderia aprender naquela cidade.
Seu coração palpitava com a idéia.
Sentia que a cada encontro com essa cidade mais amante dela se tornava.
E parada em um sinal ela olhou para o lado.
Percebeu um homem de barba bem feita.
De terno e gravata já frouxa. Vidros levantados. Pensamento distante.
Ela ficou ali fitando-o. Maravilhada com a cena.
Querendo saber o que passava naquela cabeça. Para onde ele estava indo.
Sabia que nunca mais iria ver aquele rosto novamente.
Fez da cena uma eternidade.
O sinal abriu. Cada um seguiu para seu lado.
Como deve ser os encontros e a vida. Fazer de cada instante mágico.
Apreciar todo aquele momento como se fosse o último.
Ela sentia o cheiro da novidade no ar. Sentia o sangue correr mais forte nas veias.
E por isso se fascinava com cada rosto desconhecido.
Imaginava a mistura dos velhos com os novos amigos.
Sonhava com o sotaque do seu novo e último amor.
Pensava em tudo que estava a sua espera.
E a cada volta daquela cidade, suspirava.
Suspirava com o dia que estaria nela pra viver seus novos dias.
E desejava, como desejava.
Que esses dias chegassem logo, pois suas asas já cresceram o suficiente para bate-las por aí.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

PARA DONA ESPERANÇA.

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Recebi um pedido. De falar sobre esperança. Esperança por dias melhores. Por outros dias.
Fiquei essas últimas horas pensando na Esperança e tentando achá-la.
Tenho a nítida impressão que ela já saiu de férias para curtir o fim de ano e me deixou.
Deixou aqui um vazio que nada preenche.
Mas ela senhora esperta me deixou um bilhete pendurado no mural de recados.
Mandando ser forte e corajosa. E só.
Poxa vida Esperança. Poxa vida.
A senhora tão dona de si, tão encantadora e fulgaz.
Se faz presente em tantos corações. Foi sair de férias justo agora?
Agora que estou necessitada de sua doce companhia.
Olha se você voltar logo, assim antes de todas essas festanças, te preparo um lugar bem gostoso pra dormir.
Alias tem espaço pra você na minha cama.
Te empresto um bom pijama e te coloco na mesa para desfrutar um banquete.
Sabe, talvez você tenha saído de férias porque eu mesma andei me esquecendo de você.
Culpa minha Dona Esperança. Culpa minha.
Mas juro que estou arrependida. E sem você não sei ir adiante.
Porque eu bem sei que você é a face feminina de Deus.
É o jeito que Deus arrumou para muitos não o acharem carrancudo demais.
Se fez alegre, feminina, sublime e suave.
Quem deseja a senhora, deseja mais da vida. Acredita no futuro..
Eu te quero de volta. Te quero aqui em casa. Te quero na minha vida.
Volta???
Vou me arrumar hoje pra sua chegada. Pois pedindo assim com jeitinho sei que não vai resistir.
A senhora se agrada desses pedidos. Gosta de ser tratada assim, com carinho.
E agora aqui vai ter de sobra. Espaço só seu Dona Esperança.
E olha! Deixa eu te avisar.
Tem algumas pessoas por aí que mandou você embora assim como eu, sem se dar conta.
É que as vezes nós deixamos de lado pequenas coisas e vamos levando tudo no automático.
Mas eu sei Dona Esperança que elas também te querem. E como sei que a senhora se faz em mil se precisar pode estar presente na casa delas.
Então peço, se possível dá uma passadinha nessas casas, nesses corações e nessas vidas.
Vamos aproveitar a magia desse mês. Esse mês que a senhora se veste de luz e fica tão lindona!
Te espero aqui.
E quero notícias que a senhora também esteve por lá.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

MÊS DOS ENCANTOS.




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Dezembro.
Acho um mês meio nostalgico, um mês meio encantado, um mês de promessas.
Em dezembro olhamos para trás. Olhamos para tudo que não tivemos tempo de olhar o ano todo.
Há os que fazem mandingas, simpatias e reza forte.
Há os que fecham os olhos e suspiram por dias melhores.
E há pessoas como eu: que definem o ano todo em uma única palavra em forma de agradecimento.
Eu defino o meu como aprendizado.
Dois mil e dez. O ano que nenhum dos tantos anos no banco da escola fez por mim.
Um ano inteirinho cheio de oportunidades de amadurecimento.
Aparando minhas asas, cortando minhas arestas, esculpindo minhas pedras brutas.
O que você fez por você esse ano?
Aprendi tanto que vejo o quanto eu ainda nada sei.
Mas vejo o quanto também já aprendi.
Olho no espelho e não é só o cabelo que está todo diferente.
O olhar me entrega. O contorno do corpo. O tom da voz.
Difícil é reconhecer tudo isso. Tem que ter um olhar muito aguçado.
Mas defino esse ano como o melhor de toda minha vida até esse momento.
Nada do que eu vivi para trás se compara com o que eu aprendi.
E se você me perguntar se eu fui escalar o Monte Evereste, se eu fui rezar com um monge no Nepal, se eu ganhei o Prêmio Nobel da Paz eu digo que não fiz
nada de tão extraordionário o ano todo. Mas eu falo com firmeza: eu vivi.
E vivi tanto, e fui tão intensa nas relações, no cotidiano, nas leituras, nas observações que vi o que muita gente não vê.
Vi a alma de muitas pessoas.
Almas cinzas, almas azuis e rosas. Almas que brilham, almas que ainda vão brilhar.
Extrai de muitas prosas amadurecimento. Deixei ir até o fio da navalha para então me conhecer melhor.
Falei com gente que eu achei que nunca fosse conhecer.
Me relacionei com pessoas que me ensinaram que ter personalidade tem que ter coragem nos dias de hoje.
E que se paga um preço muito alto para ser quem se é.
Mas eu assumi quem eu sou. E que comigo não tem meio termo, morno ou mais ou menos.
E hoje sei que meus amigos de verdade também são assim.
Sinceramente não sei o que me espera em 2011. Se me perguntarem o que faço da vida hoje. Eu digo que nada.
Finalizei tantas coisas, e agora estou em busca de outras.
Mas o que quero em 2011 é continuar aprendendo.
Continuar vivendo, porque eu sei que só assim a gente chega na essência de ser quem se é verdadeiramente.
E quero só o que Deus quer pra mim.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

... DO GRANDE DIA


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Jamais poderia escrever uma mensagem de agradecimento em um convite de formatura.
Não sei escrever mensagens. Não sei falar frases curtas e de efeito.
Não saberia nunca agradecer tanta coisa em alguns caracteres. Tantas pessoas. Tantos aprendizados em cinco anos.
Porque para finalizar esses cinco anos, antes eu ainda vivi dezenove.
Coisas que eu não poderia deixar de fora. Nomes que foram e que são importantes para o que sou hoje.
Por isso pequenas frases. Que são tão intensas quanto quem as escreveu.
Pensa sintetizar toda essa bagagem. Acho uma falta de respeito isso. Com toda uma vida. Com uma caminhada.
Convites de formatura deveriam ser para cada aluno uma página inteira.
Ali você poderia desenhar, colocar fotos, contar histórias ou se você não tivesse vivido nada, deixar em branco.
Fazer daquela página toda seu canto, sua lembrança. Não só pelos anos vividos dentro de uma faculdade.
Mas por todos os sentimentos que te transformaram, que te nortearam, que te fizeram virar "gente grande".
De como você foi vestida no primeiro dia de aula até hoje.
Tudo te revela. Tudo mudou desde aquele primeiro dia.
Nunca tive uma vida de universitária como tantas pessoas.
Tive amigos. Mas a maioria fora das paredes da faculdade.
E os amigos que fiz dentro de sala eu os carrego comigo até hoje. São pouquíssimos, mas são verdadeiras jóias que brilham por aqui, no meu céu.
E as pessoas que conheci do lado de fora da faculdade?
Os amigos de amigos que se transformaram em meus amigos?
Os mestres que tenho, a família, como poderia deixar tudo isso de fora?
Se eu pudesse escrever uma mensagem de formatura, iria escrever um texto.
Iria querer falar das vezes que como todas as pessoas que já estudaram na vida chegou na hora da prova sem nem saber onde assinar o nome no cabeçalho.
Ou então das provas que fiz achando que era o Chico Xavier e tentando psicografar alguma coisa do além.
Iria querer falar das vezes que pensei desistir disso.
Que jurei que iria virar hippie, que me mudaria para uma praia da Bahia e iria fazer tatuagem de rena e vender brinquinhos de côco.
De todas as vezes que odiei um professor. Que até xinguei a coitada da mãe dele.
Sabe eu ia querer contar das duas vezes que me senti caloura no mesmo curso.
Das idas e vindas do primeiro ano à Varginha. Do primeiro dia no Gammon.
Ia falar de todas vezes que chorei nesse período. E todas as vezes que contei piadas.
Do primeiro emprego. E depois dos 3 anos de UFLA.
Tinha tanta coisa para dizer. Como todos os outros alunos.
Por isso um convite deveria ser uma página por pessoa. No mínimo.
Como eu poderia deixar tudo que me fez melhor de fora?
Hoje acordei pensando que esse momento nunca chegaria. Que foi uma eterninadade toda.
Mas foi sábio quem resolveu fazer os cursos por semestres.
No final do ano você já cumpriu dois. Em dois anos, quatro. E por aí vai.
Pensa na rapidez que é isso. Quando vê já se passou quatro anos, e no meu caso, cinco. rs
Quando vê você olha para trás e vê o tanto que mudou.
E de repente você olha para frente e não sabe nada do que te espera.
A mesma sensação do vestibular. Não saber o que fazer da sua vida.
Mas quer saber? Essa sensação de agora é muito melhor.
É sensação de "gente grande", de um grande dever cumprido.
Sensação de ser. Diferente da sensação de ter um diploma.
Sensação que só quem passou ou quem ainda irá passar pode descrever.
Sensação que vira e mexe eu estou dizendo: Realmente... Agora os tempos são outros! 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

.... TEMPO PERDIDO.


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Eu quis tanto você.
Quis tanto demonstrar o que eu sentia.
Eu queria ser uma pessoa melhor pra te impressionar.
Queria ser sua vida.
Eu queria estar bonita para quando você me visse passar por aí.
Queria escrever os melhores textos.
Quis tanto sua companhia.
Desejei tanto nossos encontros.
Eu quis receber seus telefonemas.
Quis tanto merecer seu amor.
Quis que me achasse especial.
Quis ser diferente em sua vida.
Eu quis te amar de verdade.
Quis doar meu tempo que as vezes é tão pouco.
Quis te esperar chegar.
Quis te esperar partir.
Quis te presentear. Te beijar. Te vestir.
Eu quis que você fosse o último.
Quis que fosse o único.
Quis apagar o que veio antes.
Quis te fazer ser o futuro.
Quis tantas coisas pensando em você.
Quis fazer tantos planos pra nós.
Como eu te quis.
Só eu sei o quanto.
E o tempo que tudo isso me custou.
Mas você nunca reparou no que estava aqui.
Nunca soube apreciar tudo isso.
Sempre elogiou sorrindo educadamente.
Mas nunca fui o suficiente para você.
Hoje te vi sem querer na rua e percebi.
Você nunca me quis porque eu sou mulher demais para você.
Contente-se com seus relacionamentos superficiais.
Um homem para mim tem que ser muito mais do que você é.

domingo, 5 de dezembro de 2010

.... N-Ã-O.

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Decidi dizer não.
Tudo bem pode até ter levado muito tempo. Um ano inteirinho.
Mas decidi. Decidi dizer um não, mas um não bem gostoso.
Um não com a boca bem boa, bem cheia, bem firme.
Um não que eu deveria ter dito para muitas coisas e para muitas pessoas durante todo esse ano.
Mas não decidi isso do nada. Não acordei e tive um estralo.
Decidi dizer não depois de muito tempo não estar feliz dizendo sim.
Falando sim e sorrindo um sorriso falso.
Um sorriso que nunca combinou comigo.
Decidi tirar muitas coisas e pessoas da minha vida. E vou tirar.
Educadamente vou convidá-las até a porta de entrada e vou dizer um não, seguido de um tchau.
Vão ser felizes. Mas bem longe daqui.
Decidi que daqui para frente todo não será bem vindo.
Todo não que no meu íntimo quer dizer um sim a minha vida.
Dizer não para tudo aquilo que não preenche. Que não me anima. Que não me soma.
Dizer não para conselhos ruins. Para pessoas que não merecem minha gentileza. Para tudo que no fim entulha minha passagem.
Vou dizer:
NÃO.
Entendeu?
De hoje em diante vou dizer muitos NÃO.
Sem culpa, sem arrependimento, sem finjimento.
De repente não é só mais a alma cansada. Agora é o corpo também.
O fardo de algumas pessoas pesam sobre meus ombros.
As atitudes de algumas pessoas sugam minha energia.
Deus me mostrou a maior lição que eu já deveria ter aprendido:
Não dar valor demasiadamente a quem ou a quê não faz o mesmo por mim.
Tadinho de Deus, passou o ano inteirinho batendo aqui na porta de casa, ainda bem que se Ele não mora por aqui, pelo menos é vizinho.
Porque Ele sempre vinha sempre preocupado até meu quarto e dizia baixinho:
Minha filha, está vendo? Não adianta fazer nó virar laço.
Deixa isso pra lá e venha pra cá.
E eu sempre achava que as coisas poderiam mudar.
Mas não mudaram. E nem vão. E por isso hoje eu estou aqui dizendo um tchau.
Muito tarde por sinal..
Mesmo sendo clichê faz sentido: antes tarde do que nunca.
E quer saber? De todos os aprendizados desse ano: esse foi o melhor.
Aprender a dizer: N-Ã-O.
Tão simples não é? 
Ai ai: NÃOOOOO rs.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

... ESTIVE PENSANDO.


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Veja, não sei se você já sentiu isso.
Mas tenho pensado muito nesse fato nos últimos dias.
Acho que perdi o grande amor da minha vida.
A outra metade. Meu outro lado.
Acho que ele não chega mais. Já esteve por aqui. E quando dei por mim era tarde demais.
O que pode ainda vir é o carinho, o afeto, a amizade, a paixão.
Mas o amor. Esse já passou.
Passou, quis ficar, mas eu ainda não sabia que ele era ele.
Dei de ombros e num instante ele bateu asas.
Triste não é?
Ver o amor da vida da gente brilhando em outro céu.
Ver que as prosas não são tão entendidas como era antes.
O amor que por aqui esteve me deixou um bilhete que estava escrito:
'Há anos rodei por perto, esperando o momento certo, e quando decidiu se apresentar, você achou que era um vento.'
Confesso. Eu achei.
E se me fosse dado uma nova chance.
Se me fosse dado outra noite.
Se me fosse concedido uma dança.
Eu dançaria de novo.
Rodopiava por esse salão.
Ah... o amor.
Queria tanto que você voltasse.
Mas agora ele se foi. E se foi já faz tanto tempo.
Já pousou em outro campo.
Já nem lembra mais do meu aconchego.