quarta-feira, 2 de março de 2011

CONFESSANDO...



.
.
.
Não acho justo ter que ser gentil com quem não foi no passado.
Lá atrás quando tudo parecia não ter solução a outra parte não se importou com o que se passava aqui.
Criou os modos dela de tratamento e usou de uma secura para conduzir os fatos.
O tempo passou. Como sempre.
As dores cicatrizaram, e o que não tinha jeito virou motivo de piada.
Tudo foi importante para me contornar. Para me moldar. Para me formar.
Sendo assim, toda essa gentileza que levo no sorriso não foi conquistada somente com vitórias.
Ela foi traçada por caminhos tortuosos e saídas fenomenais de buracos que não tinham fim.
De cada salto estratosférico surgi muito mais humana e de bem com a vida.
Ao contrário de muita gente que a cada queda vai se fechando em um mundo particular.
Eu me abri para o mundo.
Pois sabia que a cada passo estava diante de uma oportunidade de crescimento pessoal.
E particularmente confessando, sei o quanto cada um desses seres "secos" me ajudaram.
Não que eu sinta necessidade de agradecer pessoalmente ou muito menos apertar a mão por me fazerem sofrer.
O que cada um fez foi apenas dizer que eu era um ser diferente deles.
E por isso jamais conseguiriam acompanhar essa forma arrojada e ampla de entender o mundo.
Percebo claramente alguns desses seres querendo tomar posse novamente de sentimentos antigos.
Sentimentos que por um tempo pertenceram a eles.
Mas o que eles não vêem  é que esses sentimentos só existem lá no passado.
Onde me conheceram de um jeito meninota e não viram no que me tornei.
Lamento profundamente por acharem que estou disponível na pratilheira como um troféu empoeirado que pode ser limpo.
Não estou.
Desci da pratilheira faz algum tempo e consegui andar com meus próprios passos.
A colheita que embora muita nova já começo a recolher é resultado de muito amor investido em mim mesma.
Aprender a se respeitar e a entender o que você veio fazer no mundo faz toda diferença.
Pois sem arrogância falo que eu já descobri.
Eu vim ao mundo com uma missão bem definida por Deus.
De escrever e perceber que as palavras vindas de não-sei-onde são interpretadas da forma exata por quem às lê.

Um comentário:

  1. Acima de tudo humanos, e não dá para fingir que não doeu. A vida é muito melhor sem máscaras, mas tem gente que acha que tudo é carnaval.

    ResponderExcluir