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Houve um tempo em que achei que você não vinha.
Enfeitei tanto a casa para sua chegada. Colocava flores e música.
Sentava no sofá e retocava o batom todos os dias.
Como uma rotina.
Mas nada.
Tudo que chegava não passava de ventos que bagunçavam toda a sala que estava a sua espera.
E iam embora deixando tudo pelo chão aos cacos.
Me fazendo reconstruir cada parte. Gastando tempo, coração, e paciência.
Sentava no sofá e retocava o batom todos os dias.
Como uma rotina.
Mas nada.
Tudo que chegava não passava de ventos que bagunçavam toda a sala que estava a sua espera.
E iam embora deixando tudo pelo chão aos cacos.
Me fazendo reconstruir cada parte. Gastando tempo, coração, e paciência.
Mas eu continuei rezando para que um vento se transformasse em brisa e perfumasse o ambiente.
Continuei acreditando.
Continuei acreditando.
Até o dia que desacreditei de tudo. E resolvi levantar daquele sofá.
Tirar as flores, a música e o batom.
Tirar as flores, a música e o batom.
Bendito foi esse dia. Levantei com vontade. Com querer.
Que quando você chegou eu não tinha mais nada preparado.
Nada enfeitado. Nada arrumado.
Quis tentar arrumar tudo as pressas, mas não foi preciso.
Você tocou em meus ombros e disse que gostava de tudo como estava.
Que gostava do sorriso sincero, da risada engraçada, do jeito de conduzir as coisas.
Nada enfeitado. Nada arrumado.
Quis tentar arrumar tudo as pressas, mas não foi preciso.
Você tocou em meus ombros e disse que gostava de tudo como estava.
Que gostava do sorriso sincero, da risada engraçada, do jeito de conduzir as coisas.
Eu olhei com um jeito de quem não acreditava no que via. E nem no que sentia.
Você vinha de outros mares, outras histórias, outro mundo.
Vinha de passos apressados, de coração grande, de braços abertos.
Você vinha dia a dia em minha direção sem dizer nada demais.
E do nada demais, virou tudo demais.
Vinha de passos apressados, de coração grande, de braços abertos.
Você vinha dia a dia em minha direção sem dizer nada demais.
E do nada demais, virou tudo demais.
De repente me vi ali, sem saída, sem ter como voltar, sem querer voltar. Somente ir.
Olhando para até então, o oposto de tudo que veio antes.
O oposto de tudo que já tinha chegado e transformado.
Olhando pra todas as qualidades que sonhava mas que nunca teve um rosto ou um endereço exato.
O oposto de tudo que já tinha chegado e transformado.
Olhando pra todas as qualidades que sonhava mas que nunca teve um rosto ou um endereço exato.
E agora eu não precisava mais de esperar. Eu só precisava de paciência.
Daquela paciência que todos os dias Deus sussurrava em meu ouvido.
Eu sei que estou pronta. Sei que é você.
E mesmo que ninguém mais saiba, que entenda, ou até mesmo aceite.
Vem você me dizer que também sou eu.
E pronto, posso quase tocar em toda essa cumplicidade.
Daquela paciência que todos os dias Deus sussurrava em meu ouvido.
Eu sei que estou pronta. Sei que é você.
E mesmo que ninguém mais saiba, que entenda, ou até mesmo aceite.
Vem você me dizer que também sou eu.
E pronto, posso quase tocar em toda essa cumplicidade.
Que post rico,
ResponderExcluireu precisava ler isso, é exatamente minha historia no momento.
Adorei seu blog,
abraço meeu. .-.
Crissssss! Seja bem vinda por aqui!
ResponderExcluirO amor sempre acalma o coração concorda??!!
Beijocassss! =)