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Solidão.
Estado de estar só.
Lugar despovoado.
Isolamento.
Aquele efeito que às vezes precisamos ou então repudiamos.
Vai depender do seu momento.
Escutar o que a mente e o coração tem a dizer, que muitas vezes no caos acabamos por não escutar.
Não mexer nenhum membro do corpo, somente os olhos.
Respirar... ofegar.... e por fim......... suspirar.
Tenho necessidade de solidão.
Necessidade imensa de aproveitar minha companhia por alguns instantes.
Ainda que sejam raros esses momentos comigo mesma.
Necessidade de sentir o corpo pulsar. De pensar em tudo ou só vagar.
Do silêncio de um quarto, do quente de uma cama, do barulho que faz meus pensamentos.
Sinto nesses momentos a condição de quão pequena sou. De quão sozinha estou ainda que tenha muita gente em volta.
A sensação estranha de possuir desejos não realizados, de reclamar do que ainda não melhorou, de ser um humano incompleto.
Dotado de inúmeras falhas e defeitos.
Mas sempre na busca diária de evolução, de não saber até ponto ir, quando é hora de recuar.
Ou até mesmo de quando é hora certa de abandonar certos hábitos que giram no mesmo lugar.
Solidão parece um pouco transformação.
De novamente deixar de ser quem é, e transformar-se em quem realmente precisa.
De deixar portas abertas e esperar algo entrar sem saber muito bem o quê.
De aparecer com a intenção de te acalmar, e ir embora sem que você precise forçar.
Algo doce e suave, como um encontro deve ser.
Uma troca de informações, de sensações, de demostrações e de descobertas.
Estar só, ato ou intenção de se modificar.
Viver é estar só, pois há os lugares da alma onde ninguém mais vai.
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