segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

.... MENOR ME SINTO


.
.
.
Fico às vezes pensando em pessoas que nem imaginam que eu lembro delas.
Eu gostaria de saber se o inverso também acontece.
Queria saber quem ainda pensa em mim.
Que se deita na cama antes de dormi e vem minha imagem na lembrança e se pergunta: como ela está?
Me pergunto se sou importante pra alguém e nem sei.
Será que tem por aí alguém que gosta de mim e eu não não tenho notícias?
Eu gostaria muito de saber quem eu fiz chorar.
Quem me achou complicada demais em meus sentimentos.
Quem nunca leu minhas cartas de amor.
Fico imaginando a vida de algumas pessoas que eu não quero e não posso mais conviver.
Será que já me tornei um ser insignificante?
Será que é mesmo tão fácil substituir alguém?
As vezes penso em tanta coisa, em tantas vidas e esqueço da minha.
De repente quando vem o estralo essas vidas que eu tanto pensei nunca se importam comigo.
Até quando vou doar meus preciosos pensamentos a quem não vê como uma mulher de fato?
A quem atropela tudo que sou por me achar intensa demais.
Intensidade assusta. 
Para o próximo ano, talvez ser ainda mais intensa. Porém menos falante.
Guardar esses tantos pensamentos que me povoam, essas tantas lembranças que não querem irem embora, comigo.
Ser egoísta.
Egoísta em doar sentimentos que não são bem recebidos pelos outros.
Ver quem de fato sempre esteve por aqui. Quem sempre estará.
Talvez eu esteja decepcionada. Mas decepção vem ligado ao fato de criarmos expectativas demais.
Expectativa.
Como será viver livremente sem nenhuma delas.
Não acredito em ninguém que não crie em algum momento.
Alguém tão superior que não se deixe levar por essa inconsciência de segundos.
As vezes nem querermos esperar nada e lutamos bravamente por isso, quanto mais lutamos mais forte se torna essa briga em nossa cabeça. Quando vê estamos cansados.
Como estou agora.
Querer desejar coisas só pra minha vida é criar expectativa demais?
Não querer nada específico, apenas querer.
Olha, a verdade é muita clara, quando mais cresço, menor me sinto.

4 comentários:

  1. Ah, minha doce Iara...
    O post sobre esperança me tocou muito justamente por algumas coisas que você escreveu agora neste.
    Às vezes acredito demais nas pessoas, e crio expectativas que não se concretizam, e por outras vezes não consigo me entender em meio a tantas reviravoltas na minha vida.
    Não me saber lembrada, ou nem desconfiar se esqueço de alguém doem por dentro.
    E sim, quanto mais cresço, e convivo com o mundo, realmente menor me sinto...
    E muito obrigada pela visita.
    Bjs

    ResponderExcluir
  2. Bonita a forma como você usa as palavras. A conclusão do texto é das mais claras pra mim:
    menor me sinto, dia após dia.



    Iara,
    você me falou no twitter de certas coisas q te aborrecem, e é assim mesmo, passamos por muitos altos e baixos. Posso, no entanto, te garantir uma coisa: PASSA.
    Tudo passa.

    Adorei estar na sua lista de blogs. Muito grata!

    ResponderExcluir
  3. Um dia pensei se era muito menos o que pensava de mim e muito mais o que os outros acreditavam que eu era. Quando formei a imagem, descobri que não tenho problema com nenhuma delas.

    o que sou, ou que pensam ainda sou eu, e posso ser o que quiser.

    We all meant to shine.

    ResponderExcluir
  4. Oi Iara,
    Obrigada pelo carinho de sempre
    e pelos sinceros votos!
    É com muito carinho,
    Que venho desejar que tenhas um Feliz Natal!!
    Que no seu lar, Reine a paz, o amor, e a união!
    Que seja um natal de muitas alegrias,
    E que o Menino Jesus Abençoe você e toda sua família. E que todos tenham um Natal abençoado e um Ano Novo Maravilhoso!!!

    Beijos Gisele ♥

    ResponderExcluir